A. Lange & Söhne inicia ampliação de sua fábrica em Glashütte, na Alemanha

A marca alemã de relógios de luxo A. Lange & Söhne deu mais um passo na expansão de sua fábrica em Glashütte, no estado da Saxônia. Nesta semana, com a presença do CEO da companhia, Wilhelm Schmid, e do fundador, Walter Lange, um pilar com uma cápsula do tempo foi colocada no local.

A estrutura do novo prédio, que deve ter cinco andares, teve suas obras iniciadas em setembro do ano passado e já possui toda a fundação pronta. A construtora responsável pela obra já deu início ao levantamento das paredes do piso térreo. Foi nesta área que Schmid e Lange fixaram o marco em uma cerimônia no último dia 03. Os artefatos colocados na cápsula do tempo incluem um jornal, um catálogo atual A. Lange & Söhne, a última edição do boletim interno da companhia e um documento com os detalhes sobre o projeto de construção.

“Tendo em vista o crescimento contínuo dos últimos anos, os nossos edifícios atuais já atingiram seu limite em termos de espaço”, explicou Schmid durante a cerimônia. “Esta extensão é um passo essencial a ser dado para melhorar processos que se tornaram complicados com a distribuição da manufatura em diversos edifícios. É uma resposta necessária e positiva para a evolução dos negócios”, completou ele.

De acordo com Lange, o novo prédio de duas alas é construído com “condições de trabalho ergonomicamente otimizadas, processos simplificados e ecologicamente responsável”. São cerca de 5.400 metros quadrados para produção de peças, gravações dos modelos e espaço para oficinas. Uma ponte conectará o novo prédio à construção já existente.

A nova ala ainda terá uma fachada de duas camadas para controle climático, a arquitetura dele foi projetada para combinar com a ambientação local. Além disso, Lange se esforça para fazer um local neutro em carbono, com o uso de energia geotérmica e eletricidade verde. A parte estrutural deve ficar pronta até o início de 2014, o prédio completo deve ser entregue em meados de 2015.

A notícia é digna de ser celebrada pelo mercado, uma vez que a crise recente que assolou a Europa deixou milhares de desempregados e gerou aflição em investidores de diversas partes do mundo.